sábado, 7 de junho de 2014

Adão e Adão

Existem dois homens que extrema importância na Bíblia para entendermos melhor o que se passa dentro de nós. Um deles foi o primeiro homem criado por Deus. Seu nome era Adão e ele cuidava do Jardim do Éden. Adão era responsável por cuidar desse jardim e tinha somente uma regra: Não comer da árvore do bem e do mal. Resumindo: Eva, companheira de Adão, tentada pela serpente a comer o fruto e se tornar “igual a Deus”, experimenta do fruto proibido e oferece para Adão, que come e desobedece a Deus. Esse é o primeiro Adão, que levado pela vontade de ser deus de si mesmo, desobedece o verdadeiro Deus. Depois de alguns séculos, diversas gerações, nasce um outro homem, chamado Jesus. Ele, gerado diretamente do Espírito de Deus, é Deus-Homem, e habitou entre os homens. Jesus é chamado do segundo e ultimo Adão. Ele, mesmo sendo Deus, morreu por nós, mas ressuscitou depois de três dias, e um dia vai nos ressuscitar da morte, da mesma forma. Esse é o ultimo Adão, que mesmo sem precisar, torna-se homem e morre por nós. Essa semana, lendo um livro de Mark Driskol, pastor norte-americano, me deparei com essa história. Existem dois tipos de Adão. O primeiro e o ultimo. Em 1 Coríntios 15.45 Paulo diz o seguinte “O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”, pois Jesus é a cura para a idolatria e redenção da humanidade. Enquanto o primeiro Adão se afastou do Pai num jardim; o último Adão se voltou para o Pai num jardim. O primeiro Adão estava nu e envergonhado; o ultimo Adão estava nu e carregou nossa vergonha. O pecado do primeiro Adão nos trouxe espinhos; o ultimo Adão usou uma coroa de espinhos. O primeiro Adão se pôs no lugar de Deus; o ultimo Adão era Deus colocando-se no lugar dos pecadores. O primeiro Adão pecou por causa do fruto de uma árvore; o ultimo Adão carregou nossos pecados num pedaço de madeira. O primeiro Adão morreu como pecador; o segundo Adão morreu por causa dos pecadores. Mark Driskol, autor norte-americano, ao tratar sobre o assunto nos lembra que “em Adão há condenação, mas em Cristo somos todos vivificados”. Existem nessa vida somente duas possibilidades de vida: Ou se vive como o primeiro Adão, tentando ser deus de si mesmo, ou se vive como Jesus, o ultimo Adão, que entregou a vida completamente a Deus e assim nos trouxe a vida eterna. Em Adão nós recebemos uma natureza pecaminosa, mas em Cristo nós recebemos uma nova natureza Em Adão somos amaldiçoados, mas em Cristo somos abençoados. Em Adão existe morte, mas em Cristo existe vida, vida cheia de significado. Em Cristo existe vida eterna.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Lembrando

O passado é o meu prólogo. Quando penso nos dias que passaram, por mais que tenham ficado para trás, ainda me trazem algumas dores no coração. Penso no que poderia ter feito e não fiz. Falado e não falei ou coisas que fiz e não deveria ter feito. Isso me machuca, saber que por muitas vezes não fui suficientemente sábio para guardar aquilo que tinha de mais valor. Perdemos muito quando não guardamos o que nos faz bem ou aquelas coisas que realmente deviam ser valorizadas. Temos a mania de valorizar demais pessoas, coisas, rótulos que na verdade passarão. Ficarão para trás. Ficarão no passado, do mesmo jeito e no mesmo lugar das coisas que foram ditas no começo do texto. Mas também quando começo a lembrar de tudo o que vivi, percebo muita alegria. Meus momentos de tristeza vividos não são comparáveis aos sorrisos, abraços, risadas que dei. Por mais que o passado seja sem gosto e vazio, na verdade, ele é a minha principal fonte de esperança, pois os bons momentos vividos para sempre serão bons momentos. Os erros cometidos, se tornam ensinamentos para toda a vida. Algumas coisas boas, outras não. Algumas ainda doem, outras se transformam em motivo de alegria. A maioria das coisas, esquecemos. Mas lembranças permanecerão, como se Deus estivesse falando: “Sei o que você fez e viveu e sei o que fará e viverá”. Lembrando de tanta coisa, fico com a melhor lembrança que tenho do passado: ele passou e as coisas boas, permanecerão.

domingo, 1 de junho de 2014

Persona

“O ser humano é a coroa da Criação. E o que isso diz pra mim? Que eu não sou prisioneiro, pois tenho um Espirito que age em mim. Um Espirito que me fez persona. Que me fez responsável. Que me fez capaz de escrever historia, reescreve historias. Me fez capaz de me rebelar contra o que é, contra o que há. Me fez capaz de me recusar a aceitar os fatos como os fatos são, porque eu não sou mais fato numa engrenagem de fatos. Eu não sou mais uma coisa numa engrenagem de coisas. Eu sou um ser criado a imagem e semelhança de Deus e o Espirito de Deus que criou e anima todas as coisas está em mim. Eu não sou um prisioneiro. E no dia em que eu morrer poderei falar: “Aqui só fica meu corpo! Só ele”. E o meu epitáfio vocês já sabem: “Aqui jaz um contrariado”. A morte não me mata, pois sou sim corpo, mas sou mais do que corpo. Tanto que creio na ressurreição do corpo depois da morte do corpo. Não sou prisioneiro da morte. Não sou prisioneiro da natureza. Não sou escravo e prisioneiro dos deuses. Aliás, sou escravo sim, mas é de Deus. É de Cristo que sou prisioneiro.”